A Norma Regulamentadora 15 (NR 15), em seu Anexo 13, apresenta uma lista de atividades e operações com agentes químicos classificadas como insalubres, com base em inspeções realizadas nos locais de trabalho qualitativamente. Enquanto algumas dessas atividades são bem claras, dispensando explicações adicionais, outras levantam questionamentos por envolverem termos pouco comuns, desatualizados ou até mesmo atividades que já não são amplamente praticadas.
Um exemplo intrigante é a menção às “Operações com o timbó”. O que exatamente é o timbó? Quais são seus riscos? Por que ele pode ser enquadrado como insalubre? Neste artigo, vamos explorar essas questões, trazendo à luz a natureza desse agente, suas implicações no ambiente de trabalho e quais atividades estão associadas ao seu manuseio.
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O que é timbó?
O timbó é o nome popular atribuído a diversas espécies de plantas da família Fabaceae, conhecidas por suas propriedades tóxicas, especialmente em relação aos peixes. Culturas tradicionais utilizam o timbó como um recurso natural para a pesca artesanal, pois suas raízes e cascas contêm compostos químicos, como a rotenona, capazes de afetar o sistema respiratório dos peixes, facilitando sua captura. Apesar de seu uso histórico, o timbó apresenta riscos significativos à saúde humana, especialmente durante seu manuseio, extração ou processamento, devido à toxicidade desses compostos.
Riscos e efeitos a saúde
Embora o timbó seja tradicionalmente utilizado para envenenar peixes, sua manipulação também pode apresentar riscos significativos à saúde humana. A rotenona, principal composto tóxico presente nessas plantas, é irritante para os olhos, a pele e o trato respiratório quando há exposição aguda. Além disso, seus efeitos podem atingir o sistema nervoso central, potencialmente causando convulsões ou depressão respiratória. A exposição repetida ou prolongada pode levar a dermatites e, em casos mais graves, afetar órgãos internos, como os rins e o fígado. Esses riscos destacam a importância de medidas preventivas no manejo dessa substância.
Atividades com timbó
As atividades relacionadas ao timbó geralmente envolvem a extração, manipulação e aplicação de suas partes, como raízes e cascas, para usos tradicionais ou experimentais. Historicamente, o timbó é amplamente utilizado em práticas de pesca artesanal, onde suas propriedades tóxicas são empregadas para imobilizar peixes em corpos d’água. No entanto, além da pesca, outras operações podem incluir o preparo de soluções à base de timbó, a trituração de suas raízes ou o manuseio de resíduos derivados do seu uso. Essas atividades representam um potencial risco ocupacional, especialmente para trabalhadores expostos diretamente ao pó, vapores ou resíduos, demandando o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a adoção de medidas preventivas adequadas.
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