O estanho é um elemento que não possui previsão de classificação para insalubridade, seja quantitativa ou qualitativa, na NR 15. Portanto, surge a pergunta: Em atividades que envolvem a solda de estanho, será necessário realizar avaliações específicas?
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Solda de estanho
A solda de estanho, apesar do seu nome, não é composta exclusivamente por estanho; trata-se de uma liga que combina estanho e chumbo em diversas proporções. Pequenas quantidades de outros elementos, como antimônio, prata e bismuto, também podem ser adicionadas para alterar suas propriedades, como a dureza. Por exemplo, quando dizemos que uma solda é 70/30, significa que ela contém 70% de estanho e 30% de chumbo. As proporções mais comuns para solda incluem 70/30, 60/40, 50/50 e 40/60. Essas ligas possuem pontos de fusão relativamente baixos e são compatíveis com ferros de soldar de baixa potência ou maçaricos de GLP.
Essas soldas são adequadas para a união de metais como alumínio, cobre e suas ligas, como latão (cobre e zinco) e bronze (cobre e estanho), mas não são adequadas para soldar outros metais, como o ferro. A solda de estanho é amplamente utilizada em várias aplicações, principalmente na indústria eletroeletrônica e hidráulica.
Enquadramentos legais
Embora o elemento estanho esteja sujeito apenas a um possível enquadramento em um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), devido aos limites estabelecidos pela ACGIH, é importante observar que outros elementos presentes no processo podem ser considerados para efeitos de insalubridade, conforme previsto na NR 15, ou LTCAT, de acordo com o Decreto 3048.
Portanto, torna-se essencial realizar uma avaliação preliminar da composição da solda e do material no qual a solda está sendo aplicada, a fim de identificar potenciais agentes que possam gerar riscos. Isso permitirá avaliar a viabilidade de enquadrar esses agentes nos critérios estabelecidos para insalubridade e nos requisitos estipulados para aposentadoria especial.
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